quarta-feira, 31 de outubro de 2018
Crônica.S.007.Simplesmente vida - Paulo Roberto Gaefke
Quando você acreditar que é o fim de tudo, quando não te restar mais esperanças. Quando você aceitar a derrota e não souber por onde começar, quando todos te disserem que é o fim, que você acabou. Quando as portas se fecharem na sua cara, quando os amigos sumirem. Quando o amor partir e deixar um rombo no seu coração, quando as dívidas forem maiores que a sua capacidade de pagar. Quando te faltar chão, o ar sumir, a vista escurecer, quando o medo for mais forte que a razão. Quando tudo for apenas uma saudade, lembre-se da vida, lembre-se dos milagres que acontecem a cada dia, a força do sol com seu esplendor, o Christopher Reeve na cadeira de rodas mexendo um dedo, a força da chuva trazendo vida às sementes. O Lars Grael recomeçando com uma perna só, A beleza das flores que se abrem para o dia, a luta do Gerson Brener para falar, a sensibilidade do canto dos pássaros, a resistência de Mandella nos quase 30 anos de prisão. Pense no equilíbrio dos mares, na reconstrução e na emoção do Herbert Viana, pense na grandeza das florestas, e por fim, pense em Jesus, que até no último suspiro lembrou-se de você e pediu: -Pai, perdoai-os, eles não sabem o que fazem. Recomece a cada segundo, a cada minuto reconstrói os teus pensamentos, dirige-os para a luz, pois é assim que se constrói a verdadeira felicidade.
Crônica.S.006.Sou uma pessoa comum - Gabi Rian
Simples e humilde... Fui criada com princípios morais comuns. Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os "lanterninhas" dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo. Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder deseducadamente a policiais, mestres, aos mais idosos, autoridades. Confiávamos nos adultos porque todos eram pais/mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade. Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror. Ouvindo hoje o Jornal da noite, deu-me uma tristeza infinita por tudo que perdemos. Por tudo o que meu filho precisa temer. Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos. Matar os pais, os avós, violentar crianças, seqüestrar jovens, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidades de notícias policiais, esquecidas após o primeiro intervalo comercial. Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, funcionários de indústrias de multas. Policiais em blitz são abuso de autoridade. Regalias em presídios são matéria votada em reuniões. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem é ser otário. Pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros de plantão. Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos. O que aconteceu conosco? Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas portas e janelas. Crianças morrendo de fome, gente com fome de morte. Que valores são esses? Carros que valem mais que abraço, filhos querendo-os como brindes por passar de ano. Celulares nas mochilas dos que recém largaram as fraldas. TV, DVD, telefone, vídeo game, o que vai querer em troca desse abraço, meu filho? Mais vale um Armani do que um diploma. Mais vale um telão do que um papo. Mais vale um baseado do que um sorvete. Mais vale dois vinténs do que um gosto. Que lares são esses? Bom dia, boa noite, até mais. Jovens ausentes, pais ausentes, droga presente e o presente uma droga. O que é aquilo? Uma árvore, uma galinha, uma estrela. Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo?
Quando foi que senti amor pela última vez? Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho? Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo? Quando foi que fechei a janela do meu carro? Quando foi que me fechei? Quero de volta a minha dignidade, a minha paz e o lugar onde o bem e o mal são contrários, onde o mocinho luta com o bandido e o único medo é de quem infringe, de quem rouba e mata. Quero de volta a lei e a ordem. Quero liberdade com segurança. Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores. Quero sentar na calçada, e minha porta aberta nas noites de verão. Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho. Quero a vergonha, a solidariedade e a certeza do futuro. Quero a esperança, a alegria. Eu quero ser gente e não peça de um jogo manipulado por TV a cabo. Eu quero a notícia boa, a descoberta da vacina, a plantação do arroz. Eu quero ver os colonos na terra, as crianças no colégio, os jovens divertindo-se, os velhinhos contando histórias. Eu quero um emprego decente, um salário condizente, uma oportunidade a mais. Uma casa para todos, comida na mesa, saúde a mil. Quero livros e cachorros e sapatos e água limpa. Não quero listas de animais em extinção. Não quero clone de gente, quero cópia das letras de música. Eu quero voltar a ser feliz! Quero dizer basta a esta inversão de valores e ideais. Quero mandar calar a boca de quem diz "a nível de", "neste país", "enquanto pessoa", "eles tem que", "é preciso que". Quero xingar quem joga lixo na rua, quem fura a fila, quem rouba um lápis, quem ultrapassa a faixa, quem não usa cinto, quem não paga as suas contas, quem não dignifica meu voto. Quero rir de quem acha que precisa de silicone, lipoaspiração, implante, dieta, cirurgia plástica, carro zero e quem sabe até um importadonho, laptop, bolsa XYZ, calça ZYX para se sentir inserido no contexto ou ser "normal". Abaixo a ditadura do "tem que", as receitas de bolo para viver melhor, as técnicas para pensar, falar, sentir! Abaixo o especialista, o sabe-tudo rodeado de microfones e câmeras! Abaixo o "TER", viva o "SER"! E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã! E definitivamente comum, como eu,
ADORO MEU MUNDO SIMPLES, COMUM E HUMILDE
Crônica.S.005.Sonho e realidade - Edna Feitosa
Um dia sonhei ser Uma grande pianista. Meus dedos ágeis deslizaram no teclado e interpretei Chopin, Vivaldi,, Mozart, Liszt, Bethoven, e tantos mestres mais... Vivaldi,, Mozart, Liszt, Bethoven, Depois os dedos criaram firmeza, perderam a leveza e aprendi a segurar, com destreza, o colorido giz... Aprendi, por necessidade e prazer a interpretar Piaget, Montessori... Perrenout, Morin, Nóvoa, Freire, Hernández e tantos outros mestres mais... ...Por ainda acreditar nos sonhos, vesti-me com tules e organzas e fui a mais linda bailarina. Ponta dos pés , com os mais lindos colos... “Lago dos cisnes”, "Copéllia", "Sílvia" "Dom Quixote","Quebra - nozes" "Movimento Pop... Nos pés de Mirella, Ana Nelita... Edna... Pés sem colos, firmes no chão. De volta à realidade... Dedicação exclusiva ao trabalho, Amor incondicional às diferentes criaturas com as quais tive a alegria de uma convivência de muita troca, e muito amor...
" Enfim descobri que havia sonhos possíveis e busquei tintas, pincéis, arte com imagens na tela do computador, na lousa, nas telas... e descobri Michelângelo,Volpi, Renoir, Norma,""Mestre Mozart"", Odete, Flora, Marici, Raimundo, Teca, Alina, Karin, Maria Helena, Teca, Lili, Dani, Dirce, Tida, Kondor, Conchita, Angela... Edna... A necessidade de expressar sentimentos trouxe também o desejo de poetar... Os antigos escritos foram revistos. Os novos surgiram. Poemas, rimas, prosas, crônicas: Vinícius, Drummond, Thiago, Zetti, Jeff, Raimundo, Cecília Meireles, Tonho, Cris Cervo, Serena, André, Sílvia, Silvana, Lorenzo, Patrícia, Aloizio, Ana, Aldo, Ceminha, Vera, Soninha, Sara, Karl, Lenine, Leyla, Tenine, Taís, Benno, José Ildon, Odete, Nanda, Lili, Olga, Plínio, Ri, Tininha, Wilson,Carlos, Bene, Rose, Ce1so, Gilmar, James, Graça, Ivo, Thais, Tayane, José Vitor, Bel, José Carlos, Rosy, Iracema, Pri, Efi, Roberto, Lígia, Lara, Nelim, Diógenes, Moacir, Neide, Gerson, Kátia, Neyde, Bete, Carlos, Dalva, Elaine, Isa, Flor, Vera, Li, Lala, Lira, Eliane, Theca, Chico Prado, Hàmlid, Patrícia, Irlei, Eire, Lis, Margaret, Marcial, Van, Wall, Luciana, Zilda... Edna ... Um mundo novo se abriu. E veio o teclado... não do sonhado piano, mas permitindo também compor diferentes sons... trazendo o ritmo aos dedos... num bailado com rimas, enredos e tantos mestres... tornando assim, minha realidade um doce sonho e meu sonho uma possível realidade! "
Crônica.S.004.Sucesso - Nizan Guanaes
"Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos. Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma. A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde: "Eu também não, meu filho". Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar, tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna. Meu segundo conselho: Pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como Homem. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia:"seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito"
É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e, caminhar sempre com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não use Hider, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!, eu sabia! Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa. Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios. O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta, enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho. Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso.'
Crônica.S.003.Sim - Carolin@
""" Quero que seja meu destino.... Nunca pensei que pudesse desejar tanto esse desfecho! Quando já estava convencida de não abrir a porta para mais ninguém entrar... nem o coração para ninguém mais morar, descubro que você existe, que me quer tanto, que pensa em mim e me deseja... São coisas que me surpreendem porque de repente vejo meu universo povoado por alguém que galgou minhas barreiras, aquelas, imensas e camufladas; Derrubou meus muros, estilhaçou minhas vidraças... E como água de enchente, devagar e sorrateira, alagando meus porões, está afogando meus medos, como se o naufrágio de minhas falsas defesas cedesse lugar à inundação de sentimentos e emoções antes supostamente soterrados por marés bravas..... Você é responsável por isso... e principalmente por me devolver a noção de quanto estou e quero permanecer viva, apesar de já ter naufragado... Você há de me perguntar: ""Eu???? Mas se nem nos conhecemos!!!!"" E lhe respondo: ""Quanta gente você conhece e que nem sabe quem é???"" Realmente, essas coisas, a ""cabeça"" não explica. E agora, fazer o que? Soltar as amarras, içar velas, levantar âncoras... ajustar os aparelhos... com destino a nós!!!!! E ainda que atrapalhados, (afinal você também deve estar às voltas com essa viagem inesperada)... Ainda assim, teremos asas para nadar, pés pra voar... e caminhar, caminhar, até chegar !! "" "
S.105.Sementes no seu jardim - Maria Thereza Neves
... quantas sementes joguei!
... quantos grãos plantei!
... no Seu jardim!
Plantei rosas sorrindo
Violetas tristes
Flores abrindo alegria
... semeando Paz
colorindo harmonia
em plena sintonia.
Quantas sementes plantei no seu jardim?!
Você não cuidou
não regou
pisou
destruiu o mEu jardim!
S.104.Saudade do amor querido - Marcial Salaverry
Saudade, tenho daquele beijo,
cheio de amor e desejo...
Saudade, tenho daquela abraço,
inesquecível amasso...
Saudade, tenho daquele amor,
completo e cheio de calor...
Saudade, tenho de estar contigo junto,
fazendo amor em conjunto...
Saudade, tenho de te ouvir falar,
dizendo muito me amar...
Saudade, tenho de sentir-te perto,
quando me deito... quando me desperto...
Saudade, tenho de ter-te ao meu lado,
recebendo meu carinho apaixonado...
Saudade, tenho... de sentir saudade,
de viver essa felicidade...
Felicidade de saber que me amas,
e que minha presença reclamas...
Felicidade, de saber que te amo,
e que por teu nome, sempre chamo...
S.103.Saber amar - Marcial Salaverry
Saber amar, minha querida,
é saber suportar ausências,
é tolerar distâncias quando
inevitáveis são...
É saber tolerar a presença ,
mesmo quando não se está bem..
é saber entender um mau humor,
e saber desfrutar o amor...
É entender um capricho...
um dengo..
bem molengo...
sem deixar rabicho...
É gostar de uma flor,
quando dela ganhar...
é saber amar... acarinhar...
é nunca emburrar...
Saber amar é a distância aceitar...
é continuar a amar... se longe estiver
é a presença desejar...
e sorrir quando perto estiver...
saber amar é compartilhar
o que de bom e de mau acontecer
saber amar... é saber viver...
é nunca deixar morrer...
a linda chama do amor...
é mantê-la acesa, seja como for...
S.102.Soneto para um grande amor - Lupércio Mundim
Se olho para uma nuvem
lá vejo teu rosto estampado,
quando vou me deitar cansado
a lembrança do teu beijo vem...
Ah... meu amor, como te adoro,
como sua distância magoa meu coração,
que nos aproximem peço a Deus em oração,
pois como viver sem teu amor eu ignoro...
Da forma como estou encantado,
nem preciso mais em você gamar,
para não querer mais sair do seu lado...
Então uma nova vida vamos tramar,
para vivermos nosso desejo mais sonhado,
para que possamos para sempre nos amar...
S.101.Soneto da paixão - Lupércio Mundim
Vendo seus cabelos com o sol a banha-los
creio que seria deusa da beleza se quisesse,
neles uma rosa eu colocaria se pudesse
e passaria toda a minha vida a acarinha-los...
Seus olhos verdes e sempre brilhantes
me fascinam e fico ainda mais apaixonado,
adoro quando estão bem de perto me iluminando
por certo nunca vi olhos assim tão lindos antes...
Meus simples versos são tão tolos e pobres
que não conseguem descrever todo seu encanto,
para isto precisariam conter as rimas mais nobres...
Não pense que tudo está perdido, entretanto,
minhas atitudes são firmes como as piores febres,
eu te amo e você jamais poderá imaginar o tanto...
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