quinta-feira, 31 de julho de 2014
U.015.Um Espaço - Celito Medeiros
Deleitado com aquele verde
Agora, também deitado nele
Ouço apenas o riacho
Que vai rio abaixo
Serpenteando
A colina.
Com apenas minha botina...
Encho os olhos d’água
Sem alternativa.
Meus pés, cansados
O frio, imagina!
Levanto um tanto arcado
Aquele galho se pendura
na pura cisma,
Balança.
Balanço pendurado,
Pelos botões
Um legado,
do cinza ao riscado
Cubro-me à guisa.
Já sonhando estar acordado...
Viro um pouco para o lado
Sem ver minha divina.
Amanhece,
um novo dia!
Pinta no pano da vida
Um pinta colorida
Num tom que irradia.
Então abraço:
O canto
O pássaro
E o laço que ajuda.
Procuro espaço,
encontro...
Ainda!
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