sábado, 31 de agosto de 2019

E.047.Eu sou poeta - Amauri Nolasco Sanches Júnior


Eu sou poeta;
Declamarei na aurora;
No luar do saber;
Sem nunca aparecer.

Senti uma brisa
Onde se desfaz meu olhar;
Hoje pensado pelos horizontes;
Besta monte que desafia o rio da aurora.

Senti a imensidão;
Senti o fruto de seu amor;
Duas cadeiras que se encontram;
Assim se separam.

A insanidade humana;
Que suplica Del monte
Sonhado aurora;
Duas almas separam.

Ao luar claro e passivo;
Onde a coruja resmunga;
E o sapo canta feliz;
Vejo alma florida.

Alma que seu rosto sorria;
Que trás branca roupa sorria;
Seu olhar castanho brilhava;
Era apenas minha amada.

Sela amor sinto
Do monte estou avistei-a;
Suplicando que eu viesse junto dela;
Se não, chorava e lágrimas caiam no seu colo.

Mas de cântico que cantava disse:
Óh! Linda amada, seu rosto claro e seus
cabelos negros;
Seus olhos castanhos sombreavam;
Sua voz que latente pura, assoprava.

Então a dama de meu coração disse:
Tão só estou;
Tão longe fico;
Vendo tu ai suplico!

Lágrimas dessas palavras sobraram;
Mas seu sorriso não morre;
Sempre brilhando até a aos meus olhos;
Fruto de sua alegria.

Então perguntei;
Que amas óh linda dama!!
então respondeu:
Um poeta que me enche de palavras!

Respondi:
" Tu se enganaste, não sou só poeta; Também sou filosofo fervoroso que pergunta; sou um engajador do saber!"

Ela respondeu:
" Somos duas cadeiras que suplicam; até a morte se amaremos, você é apenas; o amor da minha vida!"

Então seu brilho intenso aumenta;
Seu olho lagrimas correm;
Consegue voar;
Chega onde estou e ficamos vendo o luar.

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