sexta-feira, 18 de novembro de 2022
I.042.Imutável Final - Eliane F.C.Lima
Leiloquinha do papi, Tô com uma saudade danada de você. Não esqueço nosso último encontro. Espero você lá na adega. Com esse friozinho, um vinho cai bem. Depois a gente inventa... Mozão Oi, my baby Lei, O que houve? Te esperei até as dez. Tô preocupado. Aconteceu alguma coisa? Só liguei o comput para saber o que houve. A gente não pode ligar pra você, não é... Mozão Menina, Já to ficando nervoso. Mandei a última mensagem há três dias e você não responde. Por favor, diga alguma coisa. Só pra eu saber se está tudo certo. Tenho ido à adega todos os dias ver se você aparece. Mozão Oi, Não tenho conseguido dormir. Estou indo a todos os lugares aonde sei que você vai. Só para te ver de longe. Nem estou trabalhando direito. Não consigo me concentrar. O Pagaré, Paganre, Pangaré descobriu alguma coisa? Viu só o meu desespero, nem consigo escrever direito. Se não responder, vou radicalizar. Eu Leila, Fui a seu trabalho hoje. O pessoal disse que você não tem ido lá. Está doente. Seu marido ligou, avisando. Eu fiquei gelado. Quase desmaiei. Não pode nem levantar da cama para ir ao comput? É isso? Eu Oi, Mozão, Eu estava doente mesmo. Mas estou louca para te ver. Te espero às nove horas. Imagine que o Pangaré vai viajar e fico livre a essa hora. Abaixo, um endereço novo e seguro para a gente se encontrar. É um hotelzinho bem baratinho, mas escondidinho: Rua General Gastão da Costa, 52, na Lapa. Não deixe de ir de jeito nenhum. Bolei um monte de surpresas para você. Sua eterna Leila.
Fonte: http://conto-gotas.blogspot.com
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