quinta-feira, 26 de junho de 2014
R.014.Rico e Na Lama - Celito Medeiros
Ele fazia festa todo dia
Nem se ligava na aurora
E só à noite refletia
Sobre a festa e tudo...
Agora se cala e fica mudo.
Nem pode ficar como outrora
Pois logo e sem demora
Não restará nada para gozar.
Aquele que em toda a idade
Gozou de sua posição
Do dinheiro e da relação
Que possuía na sociedade
Liberdade de poder sair
Por onde quisesse que fosse
E tudo o que admirasse
Podia ter com facilidade.
Sem esforço que fizesse...
Nem mesmo para ter amigos
Pois com esta facilidade
Só conseguia a companhia
Na sua mocidade vadia
Estava lotada de covardes.
Sugavam o seu dinheiro
Damas, ambiente rampeiro
Que freqüentava constantemente
Sendo a vida indulgente
Pra este rico na lama
E ainda que tivesse fama
Os bons não tinha a seu lado
Somente amigo safado
Colecionava aos montes.
Mas a vida não perdoa
E hoje solitário
Só se magoa...
Triste, ex-idolatrado
Pobre rico na lama!
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