quinta-feira, 29 de outubro de 2015

A.062.A coragem e a sorte - Rubenio Marcelo


Se não queres nunca a necessidade
Nem a vergonha fria ao amanhecer;
Se intencionas ostentar a dignidade
E honrar, dia a dia, o teu ser,

Não alimentes a vã irrealidade
De esperar só pela sorte que vier...
Vai à luta, busca a felicidade,
Que galgarás, certamente, teu mister.

O desânimo é a herança dos covardes
Que não possuem sonhos nem ideais.
É a incerteza no final das tardes...

Trabalha, persevera até a morte!
Pois uma libra de coragem vale mais
Que vinte mil toneladas de sorte!

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