quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

C.018.Chuvas de dezembro - Cavaleiro


Indeléveis sensações,
como a da fina chuva
que molhava minha pele
e marcava o que sou.

Tatuagem da alma,
que fica...

Crescemos juntos.
Aprendemos e esquecemos,
abstraímos a regra
e instituímos o anárquico.

Mas, como tudo o que nos parece eterno,
acabou.
E ainda na rudeza do fim, renasceu...
Jazia renascido.

Sobrevieram os dias
trazendo novas emoções,
outras alegrias...
estabelecendo o destino.

Ainda lembro do seu rosto,
da sua voz,
e guardo minha alma marcada.

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