quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

C.021.Chuva de Verão - Thiago Braz Novaes


Paira sobre o campo, uma brisa
É o vento que sopra sonolento
esbarrando no que encontra em seu caminho,
voa vagaroso,
segue sem rumo a brincar rodopiando entre as flores
que exalam suaves "perfumes" entusiasmadas com a brincadeira
O sol imponente brilha,
cede um pouco do seu calor
que é muito bem acolhido pelo solo.
E lá no meio do nada
surge uma árvore frondosa,
rígidos troncos, galhos firmes e folhas resistentes
ela que desafia a luz do sol,
pois ao seu redor
se forma uma enorme sombra fresca e confortável.

De repente, ouve-se um estrondo
o vento, agora, é ventania,
voa com rispidez, perdido e assustado
até mesmo o sol se esconde perturbado
o clima esfria
nuvens carregadas invadem o céu
procuram espaço e parecem lutar.
Paralelamente, se ouvem os assustadores trovões
e os poderosos raios.
Dessa confusão,
surgem gotas de água
que incessantemente caem
embaçando a vista
do que antes era um paraíso
o dever delas é completar o ciclo
e parecem realizar com tamanho desempenho
que até os maiores animais
procuram abrigo para se protegerem

Tudo passa
e lá se foi a tempestade,
não esquecendo de deixar suas marcas,
o cheirinho gostoso de terra molhada,
o orvalho nas plantas,
Logo reaparece o grandioso sol,
que felizmente volta a iluminar
No horizonte, agora,
Surge um belo e colorido arco-íris
Que finaliza a obra
da corriqueira e passageira chuva de verão.

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