domingo, 19 de agosto de 2018
S.084.São coisas - Celito Medeiros
Não clamo pela tragédia
Que invade os tempos.
Não canto o sofrimento
Que atropela o incauto.
Não me apego a turbulências
Que mudam o rumo.
Gosto da aventura
Que traz o novo.
Gosto da proeza
Que sacode o trapo.
Gosto da ousadia
Que muda o velho.
Vivo esperando a mudança
Que virá sem grande alarde.
Vivo de olho na liberdade
Que aprisiona a alma.
Vivo confiante
Nos amigos da humanidade.
Quero voltar aos velhos tempos
Ter novamente os atributos!
Da maneira que fui criado.
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