terça-feira, 25 de agosto de 2020
A.145.Até - Alexandre Baros de Medeiros
Até dia livre de toque e cor vivos
(e som e tom nos ouvidos)
Até que flores cresçam
(e cantem a saudade do não-ver)
Até que dor não tome conta
Até que Sol sopre os nossos segredos
Até que vento brilhe em nosso silêncio
Até que as puras loucuras tuas sejam nossas
Até que nossos olhos se vejam melodicamente
(como nossa música)
Até que meu toque seja teu alívio
Até que teu cheiro seja meu sabor
Até que tua história seja minha estória
Até que vejamos o Sol-amigo aquecer nossa pele na manhã
(no entardecer)
Até que bebamos dágua do mesmo rio doce
Até que sopremos as mesmas velas
Até que brindemos as mesmas graças
Até que sonhemos os sonhos livres dos que andam com pé na terra
Até que nossas asas sejam asas do mesmo ultraleve
(no mesmo céu de estrelas)
Até!
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