segunda-feira, 28 de agosto de 2023
M.152.Mãos - Analí Sabino
As mãos deslizam sobre o papel,
Inventando poemas de amor,
Das mãos, surge arte,
Delas, carícias soltam-se, com ardor.
Mãos que afagam delicadas flores,
São carinhosas ou agressivas,
Seguram nos abraços os amores,
São rugosas as mãos e sofridas.
Podem as mãos calar uma vida
Na inconsciente perda da razão
As mãos comovem-se na despedida,
Poemas saem das mãos, em palavras
Quando ditadas pelo coração...
As mãos, essas amigas caladas!
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