sexta-feira, 31 de maio de 2024

E.147.Errante - Um Poeta Vagabundo


Sou só um pobre fodidoficando velho.quando eu crescertalvez erre menos...pensavanão quero mais ser adultonunca quisno fundo sempre fui...não quero reconhecermas dentro da minha criança sempre houve um adultohá uma criança em mimhá o coraçãoa dor, a resignaçãoa saudade ou martírionão cabem dentro deleque de aberto transbordousó ficou o mais pesado

o mais presado dos desejos

a vida se apresentae eu me apresento...como um passageiro(clandestino...é verdade)...desta nau a céu abertodeste vento virador de páginasdestas linhas que traçosem saber do dia de amanhãsó sabendo a frágil ponteque nos separa da vidae da morte.

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