quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

C.005.Clamo Sozinho - Armando Souza


Clamo sozinho neste lugar longe do inferno
Fora de casa frio de rachar; dentro calor terno
Não há santinhos pintados nem cornos e diabos
Existem dois seres que de amor estão saciados

Ainda gostamos de viver, ver do mundo tanta beleza
O azul do firmamento; estrelas brilhando centelhando
As vozes que ouvia outrora; moço fugaz, cantando
Musica serena dos muros a jorrar, eu e ela a dançar

Por vezes estalando um beijinho, abraços de carinho
Penso por vezes nas caras que vejo; mascaras de dor
Posso notar nelas a hipocrisia que atraiçoou seu amor
Olho-a, digo-lhe ao ouvido baixinho...belos tempos...
Enfim ... recebo um beijinho....

Mas aos deuses não clamo, não acredito que os haja
Pelo menos a mim nunca se quiseram mostrar
Mas sim hipócritas e ladrões para meu suor sugar
Digo-lhes pegai numa enxada, ide a natureza trabalhar

Nesta terra de neves eternas, mas onde o sol aquece
Há seres que nascem, crescem; trabalham, envelhecem
O sol torna no rodar da vida, dá todo o calor e alimentos
Nós vamos para o ceio da mãe natureza, ficam rebentos

Livro na mão jurando à hipocrisia a verdade sempre sorrir
Amor existe em meu pensamento, coração bate certo por ti
Amanhã é tarde se ele hoje deixar de bater, digo hoje, te amo
Teus beijos não me deixam esquecer, sozinho eu clamo

Hoje estou clamando voz abafada em frente do computador
Tu repousas sozinha, tranqüila na minha mente meu amor
Amanhã é o dias dos namorados, quero chegar-te ao coração
Viver mais um dia como se fosse o ultimo; de grande paixão

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