segunda-feira, 29 de agosto de 2022
N.075.Natal - Lucelena Maia
Quantas vezes eu desejei um outro dezembro.
Eu imaginei todo o mês, em silêncio,
Luzes apagadas para conforto da alma
Frases mudas, sem cartões versejados:
Anunciando hábito costumeiro.
Ah! Eu desejei renascer de verdade em Jesus
Cheguei avistá-lo morrer, por mim, na cruz
Ao acompanhar a via-crúcis em memória.
A árvore, os enfeites e muitos presentes
Fazem cantiga dourada em meu peito
Nas mãos seguro uma luz que nunca se apaga
Para dizer àqueles que juntos de Jesus estão;
Eu os amo completamente com meu coração
Velo por todos e por mim no altar da vida
Rezando ao modo que acredito, e digo
Dos sentimentos que manifesto;
Amor, paz, justiça, esperança e alegria.
Quanto à verdadeira confraternização,
Oferenda de bondade guardada no abraço,
Seja o Natal só um pedaço
Daquilo que representa a grandeza da saudação
E possa, Ele, ser presenciado o ano inteiro
Através da energia de quem deseja o bem
A quem detém, no saber, o sinal do amém!
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