Teus olhos, noite negra, quedam mansos
Nas franjas preguiçosas dos descansos
Perscrutam nos meus olhos vis desejos
Que singram nas alturas em voejos.
Teus olhos fazem coro com meu canto
A barca dos meus sonhos norteando
Remansos de ternura procurando
Atraca no teu porto de aconchego
Enorme catedral do meu sossego
Teus olhos dão guarida ao meu pranto
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