segunda-feira, 30 de novembro de 2015

M.002.Maturidade - Dayse Maria R.Moraes


Não vejo rugas,
mas sinto a maturidade.
Chama-me à razão,
em desprezo às sentimentalidades.
Não quero fugir de minha essência!
Desejo a liberdade de um olhar...
Desejo os desejos,
sem censuras nem culpas.
Não quero transfundir de meu corpo,
o sangue do amor,
que me manteve viva.
Não quero transpirar frieza,
sem perfume...
Não quero cegar-me ao sol,
nem me ensurdecer ao canto das cotovias.
Quero o perfume,
na ausência do ar.
Quero o amor,
na ausência de tudo mais...

Nenhum comentário:

Postar um comentário