segunda-feira, 24 de julho de 2023
M.125.Mulher reinventada - Lucelena Maia
Ao sabor de muitos comentários, anúncios em jornais, flores, ligações, jantares, palestras, reflexões, debates e crônicas temáticas pelo dia internacional da mulher, fica difícil definir se houve mudança, positiva e significativa, na vida desse ser feminino que tem história a contar pela imposição das injustiças a ela praticadas, por séculos, em todo o mundo.
É certo que a mulher tenha se projetado no campo profissional, com cargos importantes e, também, se sobrecarregado de responsabilidades no lar, enfrentando, sozinha, responsabilidades
emergenciais tidas anteriormente como de homens: troca de lâmpada, botijão de gás, conserto de torneira, de resistência do chuveiro, troca de pneu do carro etc. Mas, para isso existem os “pereirões” de plantão, haja vista esse tipo de informação em novela.
Fala-se aqui da mulher reinventada.
Aquela que é mantenedora do filho e do lar, sem pai conhecido, porque optou pela gravidez independente.
E, aquela que é mantenedora da família, sem outra opção, por não ter companheiro que a ajude.
A mulher reinventou-se “poderosa” e “independente”, numa enxurrada de suor, dedicação máxima e esgotamento, por objetivo e determinação, sem importar-se em enfrentar o mundo dos sem privilégio.
A beleza da feminilidade está ligada na alta tensão da correria, nos dias atuais, sem tempo para silêncio, pudor, quietude e romantismo. Abaixo as calorias e a submissão, dizem elas.
Haja saúde e disposição para as mulheres reinventadas.
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